‘Revolução é feita com educação e renda’, diz superintendente sobre combate ao trabalho infantil
Levantamento da Abrinq revelou que 77% dos adolescentes ocupados entre 14 e 17 anos exercem atividades irregulares
Hora News|Do R7
O Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil é celebrado nesta quinta-feira (12). Um levantamento da Fundação Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) revelou que 77% dos adolescentes ocupados entre 14 e 17 anos exercem atividades que podem ser consideradas trabalho infantil.
Em entrevista ao Hora News, o superintendente da Fundação, Victor Graça, explica que tipo de trabalho pode ser realizado pela faixa etária de maneira regular.
“Após os 14 [anos], você pode ter uma atividade como aprendiz. Você vai estudar, será acompanhado por uma organização social, trabalhará algumas horas e fará alguma renda. A partir dos 16 anos você pode trabalhar contratado, CLT, porém não pode ser em trabalhos perigosos e noturnos”, diz.
Graça aponta os problemas físicos e psicológicos que podem decorrer da exploração do trabalho infantil, e destaca a importância do combate à evasão escolar entre os adolescentes.
“A gente transforma a sociedade com a educação. [...] lá na frente, a gente sabe que cada ano a mais de escola, é 10% a mais de renda. A revolução é feita com educação e renda. A hora que esses adolescentes estão no trabalho infantil, eles estão perdendo a sua oportunidade de transformar as suas vidas e das suas famílias”, completa.
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